O bullying é um problema sério que afeta muitas crianças e adolescentes, levando à necessidade de haver pessoas atentas a essa situação nas escolas.
Algumas situações de bullying, que acontecem de forma mais discreta, podem passar despercebidas pelos educadores, como a exclusão ou ofensas e humilhações fora do olhar dos adultos. Esse tipo de violência geralmente acontece com aqueles alunos que são considerados diferentes, os que não usam roupas da moda, que vêm de uma minoria étnica, social ou racial como, por exemplo, os mais atrapalhados, mais gordinhos, que têm as melhores notas ou que sejam muito tímidos.
O NAM – Núcleo de Atendimento Multidisciplinar, que trabalha esta temática de forma contínua com os alunos do CEPLAS e Escola Modelo Arvino Walter Gaertner, procura sempre inovar na metodologia de trabalho a fim de que os alunos se envolvam e reflitam sobre a prática do bullying e suas consequências.
Dessa vez entra em cena o “Super Bully”, através dele os alunos podem fazer denúncias sempre que achar que estão sendo prejudicados por algum colega. A partir daí, alguns alunos, vítimas e agressores, são chamados para conversas com a psicóloga e levados a refletir sobre suas atitudes e a desenvolverem segurança e autonomia diante de novos conflitos.
Também foram confeccionados alguns quebra-cabeças gigantes com imagens sobre os tipos de bullying para que, através de uma brincadeira prazerosa, haja uma conversa sobre este assunto que é tão sério.
Além disso, continuam sendo trabalhadas nas turmas de 1º ao 5º ano diversas fábulas que são lidas pelos protetores do bullying, além de notícias recentes da mídia que são repassadas pelos protetores de 6º ao 9º ano.
Informações: Mariane Steffen - Psicóloga
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