terça-feira, 6 de setembro de 2011

Homenagem Cívica

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


A Semana da Pátria foi aberta oficialmente em Rio do Sul na quinta-feira (01), com o hasteamento das bandeiras e execução dos hinos Nacional e da Independência pela Banda Musical da Fundação Cultural.

Estudantes e comunidade riossulense prestaram suas homenagens, como o alunos Gabriel Montoanelli, do Centro Educacional Roberto Machado  Com o tema “O que queremos para o nosso mundo?”
Em seguida o Colégio Dom Bosco fez a Declamação do Hino da Independência pelos  alunos articuladores intercalando o refrão tocado pela banda da escola.

Aconteceu também uma apresentação da Ordem Demolay Capítulo Alto Vale 662, onde Matheus Heherich Fernandes fez diversas reflexões sobre o sentimento de patriostismo.


A programação da Semana da Pátria continuou ao longo da semana, incluindo Unidades Educacionais, Escolas Particulares, Grupo de Escoteiros e Polícia Militar. Todos ressaltando o compromisso de cidadania e respeito pelo país.


O Desfile Cívico de 07 de setembro deste ano, foi cancelado em virtude da previsão de chuva para esta quarta-feira. A Secretária Municipal de Educação, Janara Ap. Mafra, afirmou que será programado um encontro de Bandas e Fanfarras para demonstrar todo o trabalho desenvolvido pelos alunos, professores e todos os envolvidos no sucesso do evento.


Porém, fica aqui nossa mensagem a todos os brasileiros e em especial aos cidadãos riossulenses:

 
Setembro... mês em que comemoramos o Dia da Pátria. Pátria de sonhos, de esperanças, de cores. Cores que anunciam a beleza da natureza. Cores que anunciam dias melhores. Dias de medalhas, em que todos os brasileiros terão a oportunidade de subir aos pódios do progresso, do crescimento econômico, da distribuição de renda e da justiça social.

Medalhas para todas as modalidades de anseios e sonhos. Assim, que melhor presente poderia ganhar a nossa Pátria? Que presente daremos a nós mesmos? Ora! Daremos a bravura de um povo que nunca desiste de lutar, que cresce na consciência da cidadania; povo alegre, sorridente; que mesmo em meio as agruras, reúne forças e vai mais um pouco.

Brasileiros! Doemos ao Brasil a nossa raça, a nossa fé. Doemos o sorriso de nossas crianças e a energia de nossos jovens. Vamos construir um país melhor!


Desfile Cívico 2010

Um pouco da História da Independência:

Em 7 de setembro de 1822, o Brasil livrou-se da condição de colônia, conquistando sua independência política. O movimento de independência foi o resultado de uma forte reação das camadas sociais mais abastadas, às pretensões e tentativas das Cortes de Lisboa de restabelecer o pacto colonial.

Mas, para entendermos os acontecimentos que culminaram com o movimento de independência, é necessário considerar o período de permanência do governo português no Brasil. A partir daí ocorreram importantes transformações políticas, sociais e econômicas que marcariam os últimos anos do domínio colonial lusitano.

O estabelecimento do governo português no Brasil encerrou quatro séculos de monopólio comercial, ao mesmo tempo em que pôs em prática uma política de aumento de impostos. Porém, enquanto as mudanças nas relações comerciais da Colônia favoreceram a burguesia comercial inglesa (em detrimento dos comerciantes reinóis), o aumento de impostos prejudicou as camadas populares, parcelas da burguesia comercial, e até mesmo os grandes proprietários agrários.

 
Retorno do rei a Portugal

Assim, o descontentamento com o governo de dom João 6º. não tardou a se manifestar. Em 1817, eclodiu a insurreição pernambucana, que não teve êxito. Em 1820, o reino de Portugal foi palco da revolução Liberal do Porto. Os revolucionários lusitanos convocaram as Cortes Gerais. Entre suas deliberações, exigiram o retorno imediato de dom. João 6º. a Portugal. O monarca decidiu voltar, mas antes de fazê-lo concedeu poderes ao seu filho dom Pedro, para governar o Brasil na condição de regente.

As Cortes de Lisboa promulgaram uma série de decretos anulando os poderes regenciais de dom Pedro. Quando ficou evidente que as Cortes tinham por objetivo recolonizar o Brasil, começou a se formar uma ampla aliança anticolonialista, integrada por diversas forças sociais que compunham a sociedade brasileira daquele período. Mas as lideranças desses grupos divergiam profundamente sobre os rumos do movimento de independência.

Conservadores e radicais

Para os conservadores, a independência pressupunha tão somente a obtenção de autonomia administrativa e liberdade de comércio. Os radicais, porém, defendiam a ruptura com a antiga metrópole, e iam além, ao questionar as relações de dominação vigentes, baseada no trabalho escravo e na grande propriedade agrária. Os partidários do conservadorismo estavam vinculados aos grandes proprietários, ao comércio e à burocracia oficial. O representante mais notório do pensamento conservador foi José Bonifácio de Andrada e Silva.

Já os radicais tinham maior inserção entre bacharéis, letrados, padres, jornalistas, funcionários públicos e militares. Entre os defensores do radicalismo estão Gonçalves Ledo, Januário da Cunha Barbosa e Cipriano Barata. A união desse grupo heterogêneo resultou na criação do Partido Brasileiro, também conhecido por Partido da Independência, que daria sustentação social e política ao movimento de independência.


O "dia do Fico"

Pressionado pelas Cortes de Lisboa para regressar à Portugal, dom Pedro recebeu, em janeiro de 1822, uma petição com 8 mil assinaturas solicitando a sua permanência. Sua decisão foi tomada com base numa frase célebre: "Como é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico", que deu origem ao chamado "dia do Fico". A decisão expressou publicamente a adesão do regente à causa brasileira.
A partir de então, sucederam-se os atritos políticos com as Cortes de Lisboa. Ministros portugueses pediram demissão. Formou-se um novo ministério, e José Bonifácio de Andrada e Silva foi nomeado ministro do Reino e Negócios Estrangeiros. Em maio de 1822, o príncipe regente aceitou o título de Defensor Perpétuo do Brasil, oferecido pelo Senado da Câmara do Rio de Janeiro. Em junho, decidiu convocar uma Assembléia Constituinte. Em agosto, resolveu considerar inimiga as tropas portuguesas que eventualmente desembarcassem no Brasil.

"Independência ou morte"

As Cortes de Lisboa elaboraram um decreto que anulava os poderes de dom. Pedro. Este último acontecimento, teve como conseqüência a declaração formal de independência do Brasil, proclamada por dom Pedro em 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo: "É tempo (...) independência ou morte (...) Estamos separados de Portugal". Em dezembro de 1822, ele foi coroado imperador do Brasil, tornando-se Pedro 1º. Iniciavam-se o Império e o Primeiro reinado.


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