quarta-feira, 24 de junho de 2015

Projeto contra a dengue é desenvolvido em escola de Rio do Sul

A dengue deve ser combatida durante todo o ano. Um cuidado que depende de um olhar apurado, afinal uma tampinha de garrafa pode se tornar um reservatório para o mosquito Aedes Aegypti. A Vigilância Epidemiológica, que faz parte da Secretaria de Saúde de Rio do Sul, sabe disso e começou a convocar um pequeno “exército” para colaborar com a eliminação destes criadouros. O projeto, elaborado em parceria com a professora Venilde Tomáz de Oliveira, começou a ser executado na terça-feira e vai até amanhã no Centro Educacional Ricardo Marchi.


“Vamos falar sobre prevenção de maneira lúdica, elaboramos várias atividades para que as crianças tenham acesso às informações necessárias para nos ajudar no combate a dengue. Neste ano não tivemos nenhum foco, mas nos últimos anos foram seis, o último, registrado no dia 19 de dezembro”, destacou o agente de endemias, Cirus Fronza. Ele destaca que apesar se Rio do Sul não ter registro de nenhum foco, a atenção da Vigilância Epidemiológica é constante principalmente em pontos onde há movimentação de veículos de outros municípios, que podem carregar o transmissor.

O estado enfrentou uma epidemia da doença, em Itajaí. Neste ano foram confirmados 3.048 casos de dengue em Santa Catarina. Desse total, 2.791, o que representa 92%, foram contraídos dentro do próprio Estado. O trabalho em Rio do Sul envolve seis agentes que monitoram semanalmente as armadilhas espalhadas pelo município.

Na escola, cerca de 600 alunos vão ter acesso à informações, como identificar o mosquito transmissor, reconhecer os sintomas da doença, importância das atitudes preventivas e ter cuidado com o armazenamento do lixo. O projeto pode ser levado a outros estabelecimentos escolares mediante convite que pode ser feito na Secretaria de Saúde ou na própria Vigilância Epidemiológica. “O que percebemos no trabalho diário é que algumas pessoas não dão a devida importância para os riscos da dengue, então estamos buscando um outro caminho, ensinando desde cedo que todos devem ter a responsabilidade, cuidar do próprio espaço e cobrar que o vizinho faça o mesmo, somente assim vamos manter esta doença longe do nosso município”, disse Fronza.

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